Fala galera do Fotologia, aqui é o Pedro Santos! Você já se sentiu estagnado na fotografia? Sabe aquele momento em que parece que nada mais surpreende, que suas fotos são boas, mas faltam alma, inovação, criatividade? Pois é. Eu vivi isso. E foi justamente por isso que decidi fazer algo que há tempos não fazia: participar de um workshop presencial. E não foi qualquer um — foi o workshop do Vitor Lax, um dos fotógrafos de casamento mais sinistros desse universo.
Eu fui em busca de novos ares. Voltar a estudar presencialmente, estar em um ambiente que respira fotografia... é revigorante. E esse workshop me deu três sacadas que não são nada óbvias, mas que mudaram completamente minha forma de pensar e agir na fotografia. Se você também sente que precisa de um gás novo, vem comigo que eu vou te contar tudo neste post.
1. Criatividade vem do corpo: o poder da glicose e da alimentação no desempenho fotográfico
Uma das sacadas mais inusitadas que eu tive foi quando o Vitor Lax, no meio do workshop, falou sobre o que ele faz antes de começar a fotografar. Nada muito técnico, mas incrivelmente poderoso: ele come uma bolachinha ou um chocolatinho. Isso mesmo.
Ele explicou que a glicose é fundamental para a criatividade. Parece simples, mas pensa comigo: coordenação, memória, raciocínio lógico e criatividade são todas funções cerebrais que dependem de energia, e a energia do cérebro vem da glicose. Então, quando você está de barriga vazia, sem alimentação adequada ou desidratado, seu cérebro simplesmente não performa como poderia.
Fui pesquisar mais a fundo e vi que isso faz todo o sentido. Carboidratos simples podem melhorar o desempenho cognitivo de curto prazo — de 15 a 45 minutos. Ou seja, dá pra usar isso estrategicamente. Vai fazer um ensaio curto? Manda uma frutinha, uma barrinha de cereal ou uma bolacha antes. Vai entrar nos momentos criativos do casamento (retrato da noiva, making of, cerimônia)? Prepara esse combustível mental.
Mas tem um porém: evite coisas gordurosas ou ultraprocessadas. Escolha alimentos de qualidade e cuide também da hidratação. Nos dias anteriores e principalmente no dia do evento, evite comidas pesadas ou fora da sua dieta habitual. Eu aprendi isso na marra. Tive uma intoxicação alimentar de um risoto duvidoso em uma sexta-feira — e se eu tivesse um casamento no sábado, estaria lascado.
Desde então, nada de iFood na sexta antes de casamento. Parece exagero? Pode até ser. Mas quando a gente depende do corpo e da mente pra entregar um trabalho artístico e sensível como a fotografia, cada detalhe conta.
2. Pare de buscar referências imediatamente antes do ensaio
Essa segunda sacada me bateu forte. Vitor contou que a vida dele mudou quando ele parou de olhar o Instagram e sites de fotógrafos antes de fotografar. E, sinceramente? Eu também já fiz muito isso. E fazia achando que era uma boa prática.
Mas a real é que isso gera uma expectativa irreal. Você vê fotos incríveis com modelos perfeitos, luz ideal, cenários cinematográficos — e aí vai fotografar num lugar simples, com um casal tímido, num dia nublado. Resultado? Frustração. E frustração mata a criatividade.
Não tô dizendo pra não se inspirar. Se inspirar é ótimo. Mas não é na hora do ensaio que você tem que buscar essas referências. O ideal é criar um repertório constante, olhar fotos de outros trabalhos em momentos de estudo, não de execução.
Se você leva inspirações salvas na câmera ou no celular, tudo bem. Ter algumas “fotos coringa” pode ajudar. Mas abrir o site da Inspiration ou do Pedro Santos (sim, me coloquei nesse grupo aí!) antes de sair pra fotografar pode ser uma armadilha. Vai por mim: solta essas amarras e fotografa com o que o lugar e o momento te oferecem.
3. Siga menos fotógrafos do seu nicho: detox criativo é real
Essa foi de explodir a cabeça. Vitor Lax contou que a maior referência dele na fotografia de casamento é o Ferro Aristi. Mas quer saber o mais surpreendente? Ele não segue o cara no Instagram. Simplesmente porque ele não segue fotógrafos de casamento.
Segundo ele, seguir esses perfis pode fazer com que a gente acabe, mesmo sem querer, repetindo fórmulas, estilos e composições. Nosso cérebro assimila aquilo como padrão e, na hora do clique, a gente repete. Sem perceber.
Então ele faz um “detox” e se inspira em outros nichos: moda, fotografia de rua, arte... tudo, menos casamento. E isso faz com que ele tenha uma linguagem única. Não estou dizendo pra você parar de seguir todo mundo agora. Mas vale pensar nisso: que tal beber de outras fontes e criar um olhar diferente?
Eu achei tão coerente que pensei: talvez seja hora de dar unfollow em alguns colegas de casamento. Dói, mas faz sentido. Especialmente se a gente quer criar algo que seja realmente nosso. E não uma cópia do que já funciona.
Conclusão
Esse workshop do Vitor Lax foi muito mais do que uma aula de fotografia. Foi uma virada de chave. Não só me lembrou da importância de estudar, como me mostrou que às vezes os detalhes mais simples — como um doce antes de clicar, ou uma limpeza no feed — são os que mais transformam a forma como a gente fotografa.
Então, se você está se sentindo travado, cansado ou sem inspiração, considere essas três sacadas: alimente seu cérebro com qualidade, liberte-se da dependência de referências na hora do ensaio e se inspire fora da sua bolha. O impacto pode ser mais profundo do que você imagina.
Esta postagem é completamente original, criada a partir do nosso próprio vídeo, referenciada em informações da internet e aprimorada com tecnologia de inteligência artificial.
Perguntas frequentes (FAQ)
1. Eu devo parar completamente de buscar referências fotográficas?
Não. Buscar referências é ótimo, mas o ideal é fazer isso em momentos de estudo e não imediatamente antes de um ensaio. Isso ajuda a evitar frustrações e expectativas irreais.
2. Comer um doce antes de fotografar realmente ajuda?
Sim, desde que seja feito com moderação e com alimentos de qualidade. A glicose ajuda a melhorar a criatividade e o desempenho cognitivo no curto prazo.
3. Deixar de seguir fotógrafos do meu nicho pode realmente mudar meu estilo?
Pode sim! Ao parar de consumir o mesmo tipo de conteúdo, você começa a buscar inspirações em outros lugares e isso reflete na originalidade do seu trabalho.
4. Como posso manter minha criatividade em alta em longos eventos como casamentos?
Além de boas noites de sono e alimentação leve nos dias anteriores, mantenha-se hidratado e leve snacks saudáveis para comer durante os picos de exigência criativa.

“Estar num lugar onde as pessoas respiram fotografia é, no mínimo, revigorante. A energia do workshop presencial é outra coisa.”
Análise complementar, com base na internet:
1. Alimentação e criatividade: o papel da glicose
A relação entre alimentação e desempenho cognitivo é amplamente estudada. Consumir carboidratos de qualidade pode fornecer glicose ao cérebro, essencial para funções como memória, atenção e criatividade. Um artigo da Inspire Portal destaca que alimentos ricos em carboidratos complexos garantem um suprimento consistente de glicose e antioxidantes, protegendo o cérebro e potencializando a criatividade.
No entanto, é crucial escolher fontes saudáveis de glicose. Alimentos ultraprocessados ou ricos em açúcares simples podem causar picos rápidos seguidos de quedas bruscas nos níveis de glicose, afetando negativamente o desempenho cognitivo. Portanto, optar por frutas, grãos integrais e outros carboidratos complexos é mais benéfico para manter a energia e a criatividade durante sessões fotográficas.
2. Influência das referências visuais na fotografia
Buscar inspiração em trabalhos de outros fotógrafos é uma prática comum, mas deve ser equilibrada. O site Fstoppers aborda como a exposição excessiva ao trabalho alheio pode levar à comparação constante e até mesmo à procrastinação, prejudicando a originalidade. O autor relata que, ao reduzir o consumo de imagens de outros fotógrafos, conseguiu focar mais em seu próprio estilo e criatividade.
Por outro lado, estudar o trabalho de outros profissionais pode ser enriquecedor quando feito de forma crítica e seletiva. O Digital Photography School sugere que observar técnicas e abordagens diferentes pode oferecer novos insights e aprimorar habilidades, desde que não se caia na armadilha da imitação.
3. Hidratação e função cognitiva
A importância da hidratação para o funcionamento cerebral é substancial. Estudos indicam que a desidratação pode levar a uma diminuição no desempenho cognitivo, afetando memória, atenção e humor. Uma pesquisa publicada no British Journal of Nutrition revela que até mesmo uma desidratação leve pode prejudicar funções cognitivas e o estado de ânimo.
Além disso, um artigo da Women's Brain Health Initiative enfatiza que o cérebro é composto por cerca de 73% de água, e manter-se hidratado é vital para suas funções. A desidratação pode resultar em fadiga, confusão e outros problemas que comprometem a clareza mental e a criatividade.
Portanto, manter uma boa hidratação é essencial para fotógrafos que desejam estar no auge de sua criatividade e desempenho durante sessões de fotos.